quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Bate Papo Filosófico

Antônio perguntou a Marcelo de um jeito que parecia estar testando-o - O que você acha que aconteceu de pior para humanidade: as religiões, os bancos ou o quê?

Rindo, Marcelo respondeu com ironia - Competição dura essa! - e concluiu - Mas pra mim as religiões ganham.

Curioso Antônio perguntou - E você é religioso?

E seguramente Marcelo respondeu - Não...Eu sou...Eu tenho um apreço pela espiritualidade, que é uma coisa bem diferente de religião.
A religião, pra mim, é uma gaiola onde se compacta uma sabedoria que não cabe dentro de uma gaiola... e a espiritualidade não...eu tenho um apreço pela espiritualidade.

Com um tom de sarcasmo, Antônio concluiu - Você já está fazendo divisões claras do sentido esotérico das palavras espiritualidade e religião. Como ninguém sabe nada, eles podem te ouvir.

Com voz firme, Marcelo o testou - Não é divisão. Você acha que espiritualidade é igual religião?

Fazendo deboche, Antônio respondeu - Eu não acredito em nada! Nada! - e o desafiou - E pergunto a você: O que você pensa em encontrar ao morrer além de um imenso e silencioso nada!?

E com muita calma e serenidade, Marcelo explicou - Mas é isso que a gente busca. A gente busca o nada; é isso que a gente busca, mas é muito difícil encontrar o nada. - e comprovando sua tese - Que é isso que todo iogue busca, na meditação a gente busca o nada, o não pensar em nada. Mas como fazer isso?

Com calma e sabiamente, Antônio concluiu - Veja só: Um pensamento você só para de pensar procurando um outro pensamento - e terminou com uma risadinha - Você é inteligente, hein.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Entre S e o 2



Caminhos: são uma dádiva e tambem um tormento.

Ter uma pessoa bacana que goste de você que te traga uma tranquilidade e segurança e ao mesmo tempo uma vontade inconsequente e jovialista de curtir a vida tendo como paixão o inusitado. Esta está sendo minha saga, minha bipolaridade, meus estados de espírito.

Brincando pelo certo e errado, pelas opiniões divergentes, por medos estúpidos. A cada dia passado a necessidade de uma decisão definitiva atormenta uma consciência que tenta ser fiel a si mesma.

Com bebida e a ressaca, seguindo, até que as duas aplaudam uma a outra e se cumprimentem como amigas do dia e da noite, com ideias semelhantes e engrandecedoras