sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Não é mais um texto Anti Global.




Minha reflexão sobre mais um e-mail anti-global.

 Já se tornou patético os rebeldes antiglobais "meterem o pau" na Globo e falarem que ELA é a culpada por todos os problemas do Brasil.


“A Globo manipula as massas". Essa é uma das frases mais clichês que existe. Será que a manipulação é culpa do manipulador ou do que se deixa ser manipulado, visto que temos, pelo menos neste país, a liberdade de formarmos nossas opiniões?

“Porque a Globo é um mal para a educação do país". Não! Infelizmente digo que a baixa qualidade de ensino não é culpa da Globo, e sim de um governo que não vê a educação como algo primário, e vê que algo bacana de se fazer é emprestar dinheiro ao FMI. Claro, pra que mais dinheiro a um país que erradicou a pobreza e seu povo vive feliz cantando Aquarela do Brasil.

“A Globo é a culpada de estabelecer o consumismo”. Errado, de novo. O culpado pelo consumismo é o sistema capitalista. Para quem quer fugir do consumismo indico Marte, pois lá o capitalismo não chegou; diferentemente aqui da Terra, a não ser que você queira morar em Cuba ou na Coréia do Norte claro.

Não venham falar para a Globo passar em seus programas animaizinhos e plantinhas, ensinando física, matemática ou outros assuntos engrandecedores; a Tv Cultura já faz isso, e aí eu lhe pergunto “ Você é um fiel telespectador da Tv Cultura?” ou “A Tv Cultura que traz assuntos realmente interessantes é uma ameaça para essa emissora chamada Globo, fútil, vazia, que estagna as pessoas?”

Agora se você ainda acha que a Globo deveria ter programas educativos e inteligentes. Faça uma experiência: Finja que você é a Globo. Fingiu? Você esta trabalhando honestamente e ganhando um bom dinheiro com seu trabalho, certo? Agora nesse exato momento pare de trabalhar. Agora você fará outro trabalho. Pegue suas poesias de Vinicius de Morais ou Fernando Pessoa, se for da área de exatas escolha Newton ou Leibniz. Vá ao centro da cidade e proponha uma roda  de discussões com esses temas. Fez. Agora com gentileza, fale para as pessoas que aquele é seu nobre trabalho e para elas darem a quantia que seus corações mandam. Se com essa atitude realmente nobre você manter a mesma qualidade de vida que possui, sustentando sua família e permitindo-se a algumas extravagâncias... Meus parabéns, desconsidere tudo que eu falei.

Meu objetivo com esse texto não é de forma alguma defender a Globo, mas sim mostrar que esse problema de manipulação e estagnação do povo não é culpa da Globo, é sim culpa do próprio povo, um problema CULTURAL. Para sair dessa “bitolação” não é fácil, mas é claramente possível como nos ensinou vários acontecimentos ao longo da história.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Uma música.

Peguei uns trechos da música " Sou Dela" do Nando Reis. É uma música de amor, mas não daquelas melosas, e sim aquelas paixões gostosas de se viver. E como eu acho que a coisa mais importente que existe é o amor, e que sem amor não se constroi nada, passo essa música que eu adoro.
"sempre olhei à mim e os outros,
estava em toda multidão.
sendo muito e tendo pouco,
dando muita explicação.

quero olhar pra esse mundo,
ver o mundo em seu olhar.
quero ser, te quero muito,
ficar junto e respirar!"

"alegria é um presépio,
a tristeza é tentação.
três marias de um mistério,
a surpresa em procissão.

trocaria a eternidade
pela noite que chegou.
luz do dia, realidade,
de mãos dadas eu estou. "


sábado, 23 de janeiro de 2010

Necessidade de manter o diálogo.


Outro dia no metrô (como sempre surgem muitas ideias e situações dentro de um vagão) sentei próximo a uma mulher aparentando uns 45 anos e um rapaz com aproximadamente 28 anos. Parecia bem claro que os dois não tinham intimidade, mas estavam voltando para suas casas de um lugar em comum e o engraçado foi ver uma conversa forçada, com longos espaços silenciosos e ideias soltas. Ver essas pessoas nessa situação de forçarem uma conversa para não ficar na situação chata que é o silêncio me fez lembrar que isso é mais comum do que parece. Quantas vezes no elevador entra uma pessoa e acontece aquele diálogo praxe.
“-Bom Dia.
-Bom Dia
(Silêncio desconfortável)
-Hum; e esse tempo hein?(tinha que ter alguém no elevador)
-Maluco, né? (e começa a incrível jornada até meu andar)
-Né?
-O trânsito hoje tá horrível. (esse elevador não chega nunca)
-É, essa cidade não anda mais(vamos elevador, você parou no tempo)
-Pois é, e o transito só piora com esse tempo(já está acabando minha criatividade)
-É, esse tempo maluco(De novo)
-Maluco, né? (Puta que pariu, essa bosta não chega nunca)
(Chega o elevador no andar solicitado)
-Bom chegou, até mais (Aleluia, salvo)
-Até (espero que nunca)
(E segue o elevador, este local de brilhantes conversas)’’

Essa necessidade de ao abrir um diálogo mantê-lo e fecha-lo é algo normal nas pessoas, que nos faz passar por situações desconfortáveis, e até engraçadas.
Se não quiser passar por estas situações em um elevador ou em outro lugar, ou não cumprimente ou tente levantar um assunto sobre física quântica ou história da literatura parnasiana.


terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Plunct, Plact, Zum.


"Plunct, plact, zum
Não vai a lugar nenhum

Tem que ser selado,
Registrado, carimbado
Avaliado e rotulado
Se quiser voar.
Pra lua a taxa é alta
Pro sol identidade
Mas já pro seu foguete
Viajar pelo universo
É preciso meu carimbo
Dando sim, sim, sim, sim..."

Uma música que muitos conhecem, infantil, mas que à muito me faz fazer reflexões.
Para sermos aceitos como "normais", e termos os direitos plenos aos cidadão temos que passar por uma extensa lista burocrática. É certidão de nascimento, RG, CPF, Carteira de Trabalho, CHB, e números e mais números e mais números.

Depois de passar por isso somos rotulados, nossa apârencia, nosso nível de conhecimento, nossa raça, nossas habilidades, nossos defeitos, nossas crenças, nossas riquesas, e talvez até o nosso tipo de fezes.

O fato é: Se você quiser voar, precisará ser registrado, avaliado, rotulado e de um carimbo dando sim, sim, sim...

domingo, 17 de janeiro de 2010

Haiti (Arnaldo Jabor).

Achei muito interessante esse comentário do Arnaldo Jabor sobre a situação do Haiti. Resolvi digitaliza-lo para postar no blog, segue o video abaixo.

"Em 1755 o terremoto que arrasou Lisboa matou 200 mil pessoas no Dia de Todos os Santos, com as igrejas cheias, isso fortaleceu o movimento iluminista francês do século XIII; como falar em justiça divina diante daquela tragédia. O filosofo Voltaire escreveu livros contra Deus e o racionalismo dos enciclopedistas, chegou a influenciar a Revolução Francesa em 1789. Será que o terremoto no Haiti vai provocar algum tremor na consciência mundial? Depois de duas guerras; Vietnã, do terrorismo do 11 de setembro, a humanidade se anestesiou pela banalidade no horror; o mal. O Haiti sempre foi tratado como lixo do mundo, nunca ninguém pensou em ajudá-lo seriamente antes, como sempre ignoraram os genocídios africanos em Ruanda e Darfur por exemplo; só nos impressionamos depois! Não é possível flutuarmos entre os anéis de Saturno mapeando o genoma de ratinhos, e a miséria brutal continuando a ser ignorada pela ciência e pela política. Agora o horror é tanto, que talvez o mundo compreenda o escândalo trágico da miséria apodrecendo o século XXI."


quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Uma cena.


Imagine a cena:

Um caminho à um transporte, onde homens conduzem os transportados sem deixar que eles desviem do caminho, guiando-os para os vagões onde ainda haja espaço, gritando e usando seus braços, vários homens cercam os caminhos.

Quem passa por esse caminho? Não interessa; apenas um número; um no meio de tantos outros.

Abrem as portas do transporte. Será que há comida lá dentro? Por que eles querem entrar com tanta voracidade? Uma manada fugindo de leões? Não exitem velhos, não existem novos, não existe nada, apenas uma vontade instintiva de adentrar.

Imaginou?

O quê?

Uma manada indo ser alimentada?
ou
O mêtro da Sé às 6 horas da tarde?

Quem sabe os dois?

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Lua da Inspiração


Não sei vocês, mas a maioria das ideias geniais (penso serem pelo menos) que tenho surgem a noite, naquele momento em que preciso dormir, mas não tenho sono nenhum. Não se tem nada pra fazer, não tem nada passando na televisão, enjoado de computador e por aí vai.

Você começa a pensar na vida, entrar de vez na sua mente e discutir consigo mesmo. Nossa! Quantas ideias surgem, quantos problemas são resolvidos, quão belos são os poemas pensados, quantos planos são feitos. E nesse orgasmo psíquico você acaba caindo no sono. Acordou, esqueceu de tudo, só se lembra da vontade de querer continuar na cama.

Acho que os mais brilhantes escritores redigiam na noite. Viva a boemia.

Álias como é bom uma noite, tudo pode acontecer de noite: boas baladas, saíderas, festas, pegadas e outras coisas. E como é bom dormir pela manhã.

Afinal acho que a lua nos inspira o melhor de nós mesmos, ou não.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Big Bang

Eis que resolvo criar um blog, e espero postar sempre que possível nele. Faço um blog pois minha cabeça é um turbilhão de ideias dos mais diversos tipos: mirabolantes, loucas, inteligentes, idiotas, inovadoras e por ai vai.
Estive conversando com uns amigos, os quais tem blogs fabulosos, e eles disseram que essa ferramenta do mundo moderno é maravilhosa tanto para quem busca por informação, quanto para quem à tem e quer mostra-las.
Espero conseguir postar ideias com claresa e deixar quem lê-las confusos e com vontade de aprender mais.
Por enquanto é isso.
Para todos Amor, saúde e paz porque o resto a gente corre atrás.