quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Uma cena.


Imagine a cena:

Um caminho à um transporte, onde homens conduzem os transportados sem deixar que eles desviem do caminho, guiando-os para os vagões onde ainda haja espaço, gritando e usando seus braços, vários homens cercam os caminhos.

Quem passa por esse caminho? Não interessa; apenas um número; um no meio de tantos outros.

Abrem as portas do transporte. Será que há comida lá dentro? Por que eles querem entrar com tanta voracidade? Uma manada fugindo de leões? Não exitem velhos, não existem novos, não existe nada, apenas uma vontade instintiva de adentrar.

Imaginou?

O quê?

Uma manada indo ser alimentada?
ou
O mêtro da Sé às 6 horas da tarde?

Quem sabe os dois?

3 comentários:

  1. Os dois. Claro....

    As portas do metrô se abrem...é o estouro da boiada...!!! heheh


    abraaço mlk

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  2. Interessante o paralelismo que você faz de um rebanho com a multidão que entra no metrô em hora de ponta.
    Um abraço

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  3. Muito engraçado essa louca do elevador, é bem por aí. moro em São Paulo há quase quarenta anos, meu estado de origem é Minas, acostumada a falar muito e com todas as pessoas, sofrí muito até me acostumar aqui. Hoje percebo quem gosta de bater um bom papo e continuo falando.
    Recentemente fique uma semana em BH e lá ví pessoas serem cumprimentadas no mêtro, os funcionários desejando boa viagem aos passageiros no mêtro Venda Nova, então de volta a SP, tentei cumprimentar o pessoal dos trens e mêtro, advinha o que aconteceu?
    Foi muito legal, até fiz amizades onde embarco e onde desembarco. Moral dá história: "è dando que se recebe", não adianta só reclamar das pessoas temos que tratá-las bem.

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