sábado, 27 de fevereiro de 2010

Cada qual com suas versões monstruosas.

Tenho passado por uma série de experiências no último mês, e de acordo com o que algumas pessoas falavam parecia que eu iria “ir para roça".

As pessoas sempre temperam o feijão, e com as histórias vividas não é diferente. Acontecem os fatos, mas os fatos nunca são contados como realmente acontecem, algumas pessoas os temperam com uma pitadinha de sazon e algumas temperam com whisky.

Acho que todos passaram por isso: Você vai fazer algo que nunca fez, alguma pessoa com experiência conta como será, pronto, o pânico é instalado, chega na hora de fazer o que deve ser feito, uma coisa patética, diferentemente daquilo que você imaginava.
Vou dar uns exemplos que pude passar.

Fui chamado para o primeiro processo seletivo do exército (aquele no qual todos têm que ficar pelado). Tá, vamos conversar com os amigos para saber como é que é; pânico. Cada história uma pior que a outra: (Porque o meu tio foi e falou que os caras (oficiais) zoam todo mundo, pegam alguns para cristo e etc e tals) outra ( Porque meu amigo foi e colocam todo mundo em fila nus e depois ficam empurrando o final da fila) e outras histórias mais e mais absurdas. Chegou a hora de constatar com meus próprios olhos, tudo balela, na hora de ficar pelado você entra num boxe tira a camisa, a calça, passa o médico, você da uma abaixadinha na cueca rapidamente e pronto, todas as histórias se quebram como vidro.

Outra que passei mais atualmente foi a do exame prático da carta de motorista, e aquelas velhas histórias: (Que o examinador vai te induzir ao erro), (Que o examinador é grosseiro.), (Se você não pagar não vai passar) e mais mil e uma histórias. Chegando lá, balelas novamente, cheguei lá fiz o que sabia fazer, o examinador não fala nada, acabando a prova ..."Você está aprovado, entregue o papel ao instrutor." e todas aquelas histórias vão por água abaixo novamente.

Então, da próxima vez que você ouvir esses tipos de histórias, pare, filtre ou divida por 3, e vá sem medo, constate suas próprias histórias.

3 comentários:

  1. Depende muito... quando eu voltei em janeiro para o Exército os caras tavam zoando todos os mlks pesado...

    E no exame de carta o examinador tava chato pa caralho...

    O problema das pessoas é querer criar um padrão para essas situações... afinal não é todo soldado que é estupido de ficar zoando qq mlk... e não é todo examinador que fica te pressionando na hora do teste prático para tirar carta...

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  2. Todas as situações por mais rotineiras que sejam torna-se-ão experiências diferentes de acordo com cada um, exemplo disso foi a sua versão e a versão do Felipe "Miro" 'Dreads' em relação a à carteira de motorista, mas você arrematou bem o seu texto : "pare, filtre ou divida por 3, e vá sem medo, constate suas próprias histórias", não se pode fazer o "filme" a partir das experiências dos outros, para não criarmos ansiedade ou stress dentro de nós, devemos sim construir a partir da nossa própria experiência.
    Um abraço

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