terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Meu labirinto místico.

E é ouvindo Criolo que me jogo em meio as ruas do Centro, onde tanto gosto e tanto desperta emoções de estar no centro do mundo, estar em solidão, estar exposto a infinitas possibilidades, e jogado à miséria.

Me traz sensações inexplicáveis estar ao léu em meio aos prédios velhos, em meio aos bares, as praças, sentindo o ar gelado da noite entrando pelas narinas com um torpor de álcool, urina, perfumes.

As luzes e os breus, os pixes e os grafites, playboys drogados e mendigos filósofos. Os avatares e personagens que circundam sobre um céu de poucas estrelas e uma lua que contrasta as nuvens noturnas.

Em meio às multidões e as transações humanas, bebericamos cervejas e cachaças, e andamos; andamos.
Andamos a procura do inesperado, do imprevisível, dos sábios e feiticeiras que podemos encontrar. Andamos para sentir calçadas esburacadas sobre os pés, para descobrir as cenas nas próximas travessas, para que a brisa poluída bata em nossos rostos.

"Um labirinto místico"

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